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Por: Tamiris Monteiro E Ana Pagiossi – Fundadoras do Trail Girls Oficial

1- Como vocês vêem o Trail Run em São Paulo e o que pode ser feito para o público feminino aderir ao esporte?

A insegurança ainda é uma questão que pesa para o público feminino, embora seja um conselho triste, não recomendo que mulheres, por mais autônomas que sejam, treinem sozinhas em trilhas ou percursos que fiquem fora de parques ou outros espaços monitorados. Mas até pelo coletivo Trail Girls percebo que cresceu o número de participantes na modalidade. Para aderir é incentivo, é chamar para ir junto, é desmistificar o esporte e apresentar caminhos. 

2- SP ainda tem muito a desenvolver no Trail Run, como vocês veem a WTR chegando em Campos do Jordão?

Fiz a edição de Arraial do Cabo, aliás, foi minha primeira prova Trail em que escolhi viajar sozinha e curtir uma prova num estado diferente do que moro e adorei. WTR tem história e boa estrutura, então tenho uma boa expectativa quanto a WTR em Campos do Jordão, ainda mais pela região ser belíssima e com capacidade de abrigar uma prova bastante desafiadora. 

3- O que acham mais importante para a realidade do Trail Run nacional, provas mais roladas ou mais técnicas?

Gosto do equilíbrio, penso que quanto mais opções melhor, assim o público iniciante tem a chance de participar de algo mais tranquilo e quem já está mais envolvido e em busca de desafios mais “perrengosos” pode se aventurar em provas mais técnicas. 

4- E quanto a distância, acredita que provas mais longas têm mais adesão ou no momento é preferível provas menores?

Tem menos adesão, até porque provas com maiores distâncias envolvem um ciclo de treino mais puxado e, não são todos que conseguem conciliar a rotina da vida (que já tende a ser puxada rs), com rodagens semanais volumosas. 

5- Vocês saberiam listar 4 coisas fundamentais para um grande evento de Trail Run?

Percurso muito bem demarcado;

Staff bem orientado;

Arena interativa;

Segurança do atleta no que tange os riscos à vida.

 

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